São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010

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Confraria fecha as portas para o "modismo"

DE PORTO ALEGRE

Não há placas indicando que o casarão numa esquina de classe média de Porto Alegre seja um bar. Para o Bierkeller, templo do consumo de cervejas especiais de Porto Alegre, propaganda não é a alma do negócio.
O dono, Vittorio Lewandowski, 50, explica por que faz segredo até do endereço do local: "Nada contra, mas aqui não vai virar um lugar da moda, nosso foco é cultura cervejeira".
O Bierkeller funciona como confraria. Para degustar os mais de 150 tipos diferentes de cerveja que a casa oferece, precisa ser conhecido do dono. Do contrário, a tentativa de visita pode reservar a cara na porta.
Cem clientes são sócios da confraria. Por uma mensalidade de R$ 20, "simbólica", segundo Lewandowski, o sócio ganha o privilégio de entrar sem ter de tocar a campainha. Um leitor de impressão digital funciona como chave da porta.
Cervejas custam entre R$°4 e R$ 80 a garrafa. A decoração evoca um armazém de secos e molhados do início do século passado.
Durante o dia, os confrades podem fabricar no próprio local a cerveja que vão beber. Exige uma precisão de relojoeiro para lidar, durante horas, com detalhes como escolha de ingredientes ou tempo de fermentação. (GR)


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