São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011 |
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Funai não libera índia para ir à ONU fazer críticas a Belo Monte Justificativa do órgão é que enviará outros dois funcionários JOÃO CARLOS MAGALHÃES DE BRASÍLIA A Funai (Fundação Nacional do Índio) impediu o afastamento de uma socióloga indígena que iria a um encontro da ONU, no qual criticaria a usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no rio Xingu (PA). Azelene Kaingáng, filha de indígenas e funcionária da Funai em Chapecó (SC), falaria, nos dias 17 e 19 deste mês, no 10º Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas, em Nova York (Estados Unidos). Azelene foi a todas as edições, com as despesas pagas por organizações não governamentais internacionais. Em todas as outras vezes, a Funai permitiu seu afastamento da função para a viagem. Desta vez, não. Se viajasse sem permissão, ela poderia sofrer processo administrativo e acabar demitida. À Folha ela criticou a falta de participação indígena no processo de autorização da usina. Para Azelene, sua não liberação foi "um absurdo". Em memorando, o órgão se justificou afirmando que mandará outros dois funcionários ao fórum, e que não é do "interesse da administração pública a participação de outros servidores". Procurada, a Funai reafirmou os argumentos usados no memorando. Texto Anterior: Commodities: Álcool cai 9% no posto e volta a ser mais vantajoso na cidade de SP Próximo Texto: Alimentos: Páscoa "atrasada" reduz resultado do Pão de Açúcar no 1º trimestre Índice | Comunicar Erros |
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