DE SÃO PAULO - A onda de otimismo externo contribuiu para que a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) cravasse seu terceiro pregão consecutivo de alta, no reinício das atividades nesta semana.
Conforme a sinalização do banco central americano na terça-feira, investidores e analistas aguardam por novas medidas de estímulo à economia dos EUA, às voltas com uma taxa de desemprego alta e poucos sinais animadores de recuperação.
Ontem, o "termômetro" de Wall Street, o índice Dow Jones, subiu 0,7%, praticamente o mesmo que o índice de ações S&P 500, mais abrangente.
A mesma situação ocorreu na Europa, onde os ativos valorizaram entre 1,5% e 2% nas principais praças.
O mercado brasileiro não foi exceção e teve alta de 1,03%, a reboque das ações da Vale (que tiveram ganho de 0,5%), contrabalançando as perdas vistas nos papéis da Petrobras.
As taxas de câmbio recuaram pelo terceiro dia consecutivo, atingindo um nível de preços não visto desde o início de setembro de 2008.
Dessa forma, nas últimas operações de ontem o dólar comercial foi negociado por R$ 1,655, o que representa um decréscimo de 0,66% sobre a taxa final de segunda.
Para analistas, a taxa de R$ 1,65 tende a se tornar um novo piso "psicológico" para o mercado de moeda, mais difícil de romper que os preços praticados anteriormente.


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