|
Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros
Tânia Bulhões pode prestar 4 anos de serviços
MPF fez o pedido após a confissão do crime
DE SÃO PAULO
O Ministério Público Federal de São Paulo pediu a condenação da empresária Tânia Bulhões à pena de quatro
anos de prestação de serviços comunitários, após ter
confessado à Justiça Federal
fraudes na importação de artigos de luxo e ter feito acordo de delação premiada.
A pena corresponde ao perído máximo nos casos em
que os réus, como aconteceu
com a empresária, confessam crime e se comprometem a dar informações sobre
a participação de outros envolvidos nas fraudes.
O MPF pediu ainda o pagamento de uma indenização
em dinheiro, independente
dos valores já pagos à Receita
Federal. O fisco apurou o valor de R$ 1,2 milhão referente
a impostos de importação devidos entre 2005 e 2006, já incluindo multa.
A empresária admitiu à 6ª
Vara Federal Criminal de São
Paulo que, em 2004, montou
um esquema de importação
de artigos de luxo para reduzir o pagamento de impostos
e expandir os negócios.
Na confissão, afirmou que
seus sócios, a irmã Kátia Bulhões e Ivan Ferreira Filho,
envolvidos no caso (que inclui à empresária outras dez
pessoas) são inocentes.
A procuradora da República Anamara Osório Silva, responsável pelo caso, afirmou
que pediu pena máxima restritiva de direitos, como prestação de serviços comunitários, pelo "número de delitos" -crimes de fraude a importações, evasão de divisas,
fraude cambial, falsidade
ideológica e quadrilha- e
pela "gravidade".
Em nota, Tânia afirma que
tem interesse em resolver a
questão "o mais rapidamente possível", que está "cooperando com a Justiça", sem
usar artifícios para "postergar o processo" e que o caso é
"extremamente pontual".
(CLAUDIA ROLLI)
Texto Anterior: Líder em matéria-prima para alimentos planeja dobrar receita Índice | Comunicar Erros
|