FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

Não bastasse a demanda nos aeroportos brasileiros pelos voos comerciais para a Copa de 2014, a Infraero espera ainda mil aviões particulares nos jogos finais.
De acordo com o presidente da estatal, Gustavo do Vale, muitas empresas fretam voos para assistir aos jogos. Esse movimento deve atingir picos na semifinal e na final.
"Além da preocupação com terminais e pistas, temos a preocupação com os pátios nas cidades que vão abrigar os jogos a partir das quartas-de-final", disse.
"As Copas anteriores mostraram que nos jogos finais existem muitos voos executivos, de empresas que fazem promoções, além da demanda dos aviões de carreira. Houve um grande problema de falta de pátio, de onde colocar esses mil aviões", afirmou o presidente da estatal.
Na avaliação de Vale, duas soluções podem ser usadas nessa situação.
Uma delas é alterar voos que não tenham como destino os jogos da Copa do Mundo. A outra possibilidade é trabalhar com pátios de aeroportos menores, como o do Campo de Marte (SP) e o de Jacarepaguá (RJ).
"Quando chegarmos mais perto da Copa do Mundo de 2014, vamos analisar a situação. Isso deve ser pensando a curto prazo, porque depende da demanda pontual", afirmou Vale.
As declarações do presidente da Infraero foram feitas ontem durante seminário promovido pelo TCU (Tribunal de Contas da União) sobre infraestrutura de eventos esportivos.


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