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Obama pede manutenção de estímulos
Presidente dos EUA também elogia câmbio flutuante; para China, assunto é interno
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ontem
que as principais economias
do mundo mantenham seus
programas de estímulo para
não colocar em xeque a recuperação mundial.
"Temos que agir em conjunto para fortalecer a recuperação", disse Obama em
carta aos líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias
do mundo mais a União Europeia).
Uma reunião de cúpula do
G20 acontece nos próximos
dias 26 e 27, em Toronto.
A reunião deve ser marcada por discordâncias entre os
Estados Unidos, a União Europeia e a China. Países europeus, em vez de manter medidas de estímulo como quer
Obama, têm cortado seus orçamentos para melhorar sua
saúde fiscal.
Obama disse também que
"taxas de câmbio determinadas pelo mercado são essenciais para a vitalidade da economia global".
Apesar de não ter citado
nominalmente a China, a frase foi vista como um recado
ao país asiático, que mantém
sua moeda desvalorizada para que suas exportações sejam competitivas.
Os mercados financeiros
esperam que a questão seja
abordada na cúpula do G20,
mas a China disse para o resto do mundo não se intrometer na sua forma de administrar o yuan.
"O yuan é a moeda da China, então eu não acho que é
uma questão que deveria ser
discutida internacionalmente", afirmou Cui Tiankai, vice-ministro das Relações Exteriores chinês e representante do país na preparação
para a cúpula.
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