São Paulo, sábado, 19 de junho de 2010

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Obama pede manutenção de estímulos

Presidente dos EUA também elogia câmbio flutuante; para China, assunto é interno

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ontem que as principais economias do mundo mantenham seus programas de estímulo para não colocar em xeque a recuperação mundial.
"Temos que agir em conjunto para fortalecer a recuperação", disse Obama em carta aos líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia).
Uma reunião de cúpula do G20 acontece nos próximos dias 26 e 27, em Toronto.
A reunião deve ser marcada por discordâncias entre os Estados Unidos, a União Europeia e a China. Países europeus, em vez de manter medidas de estímulo como quer Obama, têm cortado seus orçamentos para melhorar sua saúde fiscal.
Obama disse também que "taxas de câmbio determinadas pelo mercado são essenciais para a vitalidade da economia global".
Apesar de não ter citado nominalmente a China, a frase foi vista como um recado ao país asiático, que mantém sua moeda desvalorizada para que suas exportações sejam competitivas.
Os mercados financeiros esperam que a questão seja abordada na cúpula do G20, mas a China disse para o resto do mundo não se intrometer na sua forma de administrar o yuan.
"O yuan é a moeda da China, então eu não acho que é uma questão que deveria ser discutida internacionalmente", afirmou Cui Tiankai, vice-ministro das Relações Exteriores chinês e representante do país na preparação para a cúpula.


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