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Agnelli diz que reza todos os dias pela China
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
O presidente da Vale, Roger Agnelli, pediu ontem
que todos "rezem pela China". "Todos os dias eu acordo e digo "Deus, por favor,
ajude-os a continuar a crescer". É muito importante para o mundo."
A empresa prevê que, em
cinco anos, a participação
da Ásia na receita total suba
de 52% para 80%. "Você
tem que levar vantagem, estar com eles."
Agnelli conversou ontem
com investidores e analistas
na Bolsa de Nova York. Em
entrevista coletiva após o
encontro, afirmou que fica
"chocado" quando ouve
"de alguns ocidentais que a
China é um blefe, uma bolha".
"A China não é uma bolha, é uma grande economia. A Ásia será responsável pela maior parte do crescimento do mundo na próxima década. Depois da
Ásia, a vez será da América
do Sul e da África", afirmou.
Agnelli evitou comentar
as declarações que fez na
semana passada sobre o
"apetite" do PT por cargos,
interpretadas como um sinal de que não sobreviverá
na empresa caso Dilma
Rousseff seja eleita.
"O que está falado, está
falado", disse. "Não quero
fazer nenhum comentário
adicional. Se os acionistas
quiserem mudar [o nome no
cargo], mudarão. É a função
deles."
Ele negou que precisará
fazer alguma concessão caso Dilma vença a eleição.
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