Acusadas de ajudar fraudador americano, elas podem pegar até 75 anos de prisão

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Duas ex-funcionárias que ajudaram o financista Bernard Madoff a preparar a maior fraude da história de Wall Street foram acusadas de ajudar o ex-presidente da Bolsa Nasdaq a realizar e encobrir o golpe.
Anette Bongiorno, 62, funcionária de Madoff durante 40 anos, e Joan Crupi, 49, que trabalhou 25 anos para o fraudador, foram detidas na Flórida e em Nova Jersey, respectivamente.
Madoff, 72, cumpre desde o ano passado uma pena de 150 anos de prisão pela fraude estimada em aproximadamente US$ 65 bilhões, por meio do "esquema Ponzi".
Segundo a promotoria de Nova York, Bongiorno e Crupi foram cúmplices, ajudando Madoff durante anos a construir esse sistema fraudulento e se beneficiando dele. Elas podem pegar, respectivamente, até 75 e 65 anos de prisão.

AJUDA
"Como todos sabem, Madoff realizou a maior fraude financeira da história, mas, como demonstramos hoje mais uma vez, outros o ajudaram em seu crime épico", afirmou o procurador Preet Bharara.
Segundo ele, "um castelo de cartas quase nunca é obra de apenas um arquiteto" e as duas funcionárias "ano após ano protegeram e perpetuaram a fraude de Madoff, enquanto elas mesmas embolsaram dinheiro".
Os procuradores querem recuperar US$ 5 milhões em ativos delas.
Outros seis colaboradores de Madoff já haviam sido acusados por fraude.


Texto Anterior: Bancos decidem criar central para cessão de crédito
Próximo Texto: Leilão do pré-sal ficará para o 2º semestre de 2011
Índice | Comunicar Erros