São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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Investidor em tecnologia que mira o Brasil quer menos risco

DE SÃO PAULO

Fundos de investimento que miram empresas de tecnologia no Brasil têm apetite menor para riscos do que no Vale do Silício.
Isso porque o ambiente de empreendedorismo e inovação está em desenvolvimento e os fundos buscam experiências que já deram certo.
Essa foi a conclusão de debate que reuniu ontem empresários e especialistas em empreendedorismo na Campus Party.
"O Brasil tenta seguir o modelo do Vale do Silício, mas a quantidade de fatores que permitem essa riqueza ainda é tímido", disse Daniel Heise, presidente da Direct Talk, especializada em tecnologias para o atendimento ao consumidor.
Segundo Heise, é comum os fundos olharem para faculdades como Berkeley e Stanford como formadoras de engenheiros com mentalidade empreendedora. "No Brasil, são poucas as que conseguem ter esse viés."
Para Marco Perlman, fundador da Digipix, empresa de soluções para utilização de imagens digitais, há uma "sensação de manada" entre investidores internacionais de que o Brasil é a próxima onda de inovação.
No entanto ainda existem poucos investidores-anjo, dispostos a colocar recursos em empresas iniciantes.
"Muitos vem para cá tentando entender o que é o fenômeno da web por aqui. Entram aos poucos para sentir a temperatura dos negócios."
Para convencer os investidores sobre o potencial dos negócios, a recomendação é partir para encontros reais, já que muitos fundos só operam por indicação. (CF)

FOLHA.com

Camila Fusco e Luli Radfahrer participam às 17h de bate-papo sobre a Campus Party
folha.com.br/te862904


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