São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011

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Imigrantes legais diversificam sua atividade em SP

DE SÃO PAULO

O primeiro emprego da boliviana Virginia Poma, 33, no Brasil foi em uma confecção paulista.
Trabalhava como costureira das 7h à meia-noite. Hoje é recepcionista e instrutora em um salão de beleza no Brás, na região central da cidade, e trabalha das 13h às 21h, com uma hora de almoço.
A anistia aprovada em 2009 pelo governo brasileiro a imigrantes que estavam ilegais no país expandiu as oportunidades de trabalho para os latino-americanos.
Aos sábados, a maior parte dos alunos de Virginia na escola veio de fora. "Tem bolivianos, paraguaios e peruanos. Eles lotam aqui", conta. Homens e mulheres latino-americanos fazem cursos de manicure, depilação e corte de cabelo.
O padre Marcelo Álvares Matias Monge, da igreja S. João Batista do Brás, que tem missas em espanhol para atender os imigrantes da região, diz que o perfil do trabalhador boliviano começa a mudar. Segundo ele, começa a haver alternativas às oficinas de costura, que tradicionalmente empregam esses imigrantes.
A consulesa da Bolívia em São Paulo, Rosa Virginia Ayoroa, relata que a cada ano aumenta em 15% o número de bolivianos que se regularizam no país. Segundo ela, há "demanda voraz" em São Paulo por mão de obra boliviana barata.(VF)


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