|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rede faz exame a preço popular, até 90% menor
DE SÃO PAULO
A Dasa também aposta
em preços mais baixos para
captar o novo público da
medicina diagnóstica.
Nos "laboratórios populares" da empresa -como o
localizado na unidade Lavoisier de São Paulo-, o valor de um exame de glicemia (para medir a taxa de
açúcar no sangue) chega a
ser um décimo do cobrado
em uma unidade mais nobre (ver quadro), como apurou a Folha.
"Com essa política, além
de atender os clientes que
chegam via plano de saúde,
atraímos os que não têm
convênio e preferem pagar
pelos exames a esperar pelo
atendimento público", diz
Felipe Rodrigues, diretor de
relações com investidores.
Para manter as margens
de lucro, a empresa pratica
uma "gestão eficiente".
"O segredo é a escala. Fazemos mais de 120 milhões
de exames por ano e conseguimos negociar com fornecedores", diz Rodrigues.
Mas há também outros tipos de economia.
O executivo destaca que
o aluguel pago em bairros
afastados é bem menor. E
que alguns serviços nas
unidades populares, como
o lanche, são mais simples.
"Tudo isso somado faz diferença."
(CM)
Texto Anterior: Laboratórios miram Nordeste e periferia Próximo Texto: Grupo japonês prioriza, no Brasil, pequenos clientes Índice
|