|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Medida inesperada derruba Bolsas
Bovespa tem maior queda em três meses
EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
Uma das principais locomotivas da combalida economia global, a China assombrou os mercados com
um inesperado aumento de
seus juros básicos na manhã
de ontem.
"Acho que o nervosismo
foi maior porque [as medidas] vieram pouco tempo antes da divulgação de uma série de indicadores muito importantes: o PIB [o Produto
Interno Bruto], as vendas do
varejo e, mais importante, a
inflação", disse Newton Rosa, economista-chefe da
SulAmérica Investimentos.
Para analistas, o aperto
monetário refletiu a preocupação de Pequim com as
pressões inflacionárias, podendo ser o início de uma nova série de medidas no mesmo sentido.
A partir da Europa, as principais Bolsas de Valores encerraram os negócios "no
vermelho": no Velho Continente, as ações cederam
0,67% em Londres e 0,71%
em Paris. Em Wall Street, o
"termômetro" mundial dos
mercados, o índice Dow Jones, teve baixa de 1,48%. Já o
S&P 500 caiu 1,58%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) não escapou da derrocada generalizada e amargou perdas de
2,61%, o seu pior tombo em
mais de três meses.
Algumas das ações mais
negociadas da praça financeira se desvalorizaram em,
no mínimo, 2%, a exemplo
dos papéis da Petrobras
(4,24%) e da OGX (5,19%).
CÂMBIO
Somente ontem os agentes
financeiros repercutiram a
medida anunciada na noite
de anteontem para conter a
valorização cambial.
O dólar comercial cravou
R$ 1,687, com sua maior alta
(1,26%) desde o fim de junho.
Texto Anterior: Análise: Ação pode acalmar mercado chinês, mas incendiar externo Próximo Texto: Repercussão: Alta de juro ajuda câmbio, diz Mantega Índice | Comunicar Erros
|