São Paulo, segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 |
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Contribuição para filme pode ser abatida do IR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Artistas, músicos e escritores são os que mais usam as pequenas doações para bancar seus trabalhos. Mas a equipe de produção do documentário brasileiro "Eu Maior" foi mais longe. Pela primeira vez no país, um longa-metragem aprovado na Lei do Audiovisual, da Ancine, está usando cotas pulverizadas entre pessoas físicas. Isso significa que qualquer pessoa pode financiar o filme e abater o valor doado do seu Imposto de Renda, desde que não ultrapasse 6% do que é devido. André Melman, coprodutor do documentário, diz que a ideia de usar o "crowdfunding" para viabilizar o projeto teve inspiração na campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, financiada com pequenas contribuições de pessoas físicas. A meta de arrecadação é ousada, R$ 200 mil. De acordo com Melman, até o começo do mês de dezembro 25 pessoas haviam comprado cotas, somando R$ 25 mil. Pode-se doar até o fim de 2011 no site www.eumaior.com.br. Porém, se a doação for feita até hoje, o abatimento ocorre já no ano que vem. Quem ajudar a financiar o filme verá seu nome nos créditos finais e ganhará ingressos para a pré-estreia, prevista para setembro do ano que vem. O tema central do longa é o autoconhecimento e a busca da felicidade. Melman explica que, para trazer o assunto para uma reflexão atual, personalidades com experiências de vida diferenciadas estão sendo entrevistadas. Entre eles, o músico Marcelo Yuka e o teólogo Leonardo Boff.(GS) Texto Anterior: Empresa busca doação para se financiar Próximo Texto: História: Pequena doação custeou estátua da Liberdade Índice | Comunicar Erros |
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