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Maioria do mercado vê alta menor da Selic
MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO
A queda dos preços no
varejo em julho aumentou
as apostas do mercado numa alta mais branda da Selic (taxa básica de juros, hoje em 10,25% ao ano).
Ontem, a maioria dos
contratos de juros futuros
teve queda acentuada e, segundo cálculo de economistas, indicavam que 70% dos
investidores esperam uma
elevação de apenas 0,5 ponto percentual da taxa.
A decisão sobre a taxa Selic será divulgada hoje pelo
Copom (Comitê de Política
Monetária do BC).
Há duas semanas, havia
consenso entre os analistas
de que ocorreria nova alta
de 0,75 ponto percentual na
taxa básica, após duas elevações seguidas dessa proporção.
No entanto, o mercado
começou a ficar dividido sobre a questão após a divulgação de indicadores apontando para a desaceleração
da economia brasileira no
segundo trimestre.
Com a retirada de estímulos governamentais, houve
arrefecimento da produção
industrial e das vendas do
varejo e de automóveis.
Mas a expectativa de alta
menor da Selic ficou mais
forte depois que o IBGE informou ontem que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou deflação de
0,09% em julho.
"O mercado foi surpreendido por uma desaceleração mais forte", resume Flávio Serrano, economista da
gestora M. Safra.
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