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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Turismo deve impulsionar expansão de franquias na hotelaria até 2014
Até 2014, a rede hoteleira
francesa Accor pretende movimentar mais de R$ 700 milhões em franquias.
Na próxima semana vai
lançar, no Nordeste, um modelo de franquia para os hotéis da bandeira Formule 1.
O projeto prevê a construção de cem hotéis em cidades
de 100 mil a 500 mil habitantes, com investimento de R$
4 milhões a R$ 6 milhões por
unidade. Os recursos poderão vir de linhas de financiamento, como as do Banco do
Nordeste, segundo a Accor.
"Não vamos nos limitar a
essa região", afirma Steven
Daines, diretor das marcas
ibis e Formule 1.
A marca Formule 1 tem 11
unidades em capitais do
país, operadas pela própria
Accor. Na bandeira ibis, dos
50 hotéis que serão abertos
até a Copa, 50% serão operados por franqueadores.
Serviços ligados a turismo
são a nova tendência nas
franquias, dizem especialistas. De tempos em tempos,
elege-se um segmento.
"A febre muda e, de repente, algum setor fica mais visado. Agora são os chocolates,
antes eram os cafés. Recentemente, a onda foram clínicas
de estética. Antes, as lavanderias, fast foods, redes de
idiomas", diz Ana Vecchi, da
consultoria Vecchi Ancona.
O aquecimento no turismo
é impulsionado pelos eventos esportivos que o país vai
receber e pela classe C.
Em 2001, o país tinha 312
unidades ligadas a turismo e
hotelaria, segundo a ABF
(Associação Brasileira de
Franchising). Hoje são 514.
A tendência se verifica em
hotéis, locadoras de veículos
e agências de turismo, segundo Ricardo Camargo, diretor da ABF. "São Paulo precisa de investimento, devido
à alta ocupação, mas agora
há um deslocamento do eixo
econômico", diz Camargo.
Americano aprova produto brasileiro, diz pesquisa
A população norte-americana começa a ter uma percepção maior do Brasil e das
empresas brasileiras.
Segundo pesquisa, 59%
dos americanos afirmaram
que as empresas brasileiras
oferecem produtos e serviços
de boa ou excelente qualidade e confiabilidade.
O levantamento foi realizado pela Imagem Corporativa e pela Widmeyer Communications, de Washington.
A aprovação do "made in
Brazil" sobe na mesma medida da renda do entrevistado:
americanos com ganho
anual acima de US$ 50 mil
têm melhor percepção dos
produtos brasileiros.
A pesquisa revela, porém,
relativo desconhecimento de
temas ligados ao país. Entre
os entrevistados, 28% não
sabem responder sobre a
qualidade de produtos e serviços brasileiros.
Os americanos afirmam
que, no atual contexto em
que países emergentes ganham peso no cenário global, seria estratégico para os
EUA aumentarem as relações
comerciais com o Brasil.
Dos entrevistados, 74%
disseram que essa atitude seria importante ou muito importante para o país.
Vagões... A ArcelorMittal
Monlevade fez o primeiro carregamento de fio-máquina para a Belgo Bekaert Arames, em
Contagem (MG), em 20 vagões criados para o transporte de produtos especiais.
...especiais Os vagões fechados vão substituir 150 carretas, que deixarão de circular mensalmente nas estradas. A
logística faz parte de parceria com a Vale para gerar ganhos de produtividade. Até o final
do ano, serão mais 20 vagões.
ESPAÇO MÓVEL
As relações de trabalho
evoluíram e os espaços dos
escritórios necessitam ser renovados, segundo a arquiteta Betty Birger, que nesta semana lança o livro "Um a
Um" (Editora Olhares). A
obra, com muitas fotos de escritórios, aborda especificidades do local de trabalho.
"Não existe um [ambiente]
para todos", diz Birger.
Companhias nacionais segundo a arquiteta, exigem
mais flexibilidade.
"Brasileiras são
diferentes das americanas, pois mudam muito, engordam e emagrecem."
O trabalho individual pode ser feito em casa,
"mas o espaço de reunião deve ser colaborativo, flexível,
onde as pessoas possam até
fazer reunião em pé", diz.
"Tem de proporcionar a
condição de ser criativo. Posso juntar as cadeiras, empurrar, fazer espaço de estar, sala da reunião ou de festa." E
unir ambientes.
Para outra especialista da
área, Claudia Andrade, do
Andrade Azevedo, as salas
refletem a estratégia de gestão. Ela trabalha com a "cultura da mobilidade".
com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK
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