São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011

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3D dispara corrida por equipamentos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Colocados em ação, pela primeira vez, no final da década de 1990, os projetores digitais se tornaram coqueluche da indústria cinematográfica a partir do momento em que surgiram os filmes em 3D.
O estouro de "Avatar" (2009), que faturou US$ 2,8 bilhões ao redor do mundo, tornando-se o filme mais rentável da história, disparou uma corrida pelos equipamentos capazes de projetar imagens em três dimensões.
Não por acaso, todas as salas digitais do Brasil são 3D. O novo formato, que garante rendas muito mais altas -primeiro porque os ingressos são mais caros e, depois, porque vivem cheias-, justifica o investimento na troca de projetores. Já o digital 2D (o cinema tradicional) é, de saída, só um gasto a mais.
Acontece que, à medida que cresce o circuito 3D -sempre digital-, muda a forma de distribuição.
"Já começa a haver uma redução no volume dos equipamentos em película", diz Marcos Barros, diretor da rede Cinesystem, que inaugurou, neste ano, o primeiro complexo totalmente digital do país, na zona norte do Rio, e que não abrirá mais nenhuma sala com projetores 35 mm.
"Há lugares, como Hong Kong, onde, em 2012, já não existirão cópias em película. No Brasil, o processo começou com o 3D, mas também haverá uma diminuição drástica na cópias 35 mm a partir de 2012."
Apesar de responderem por, no máximo, 15% do circuito brasileiro, as salas em 3D foram responsáveis, por exemplo, por 54% da arrecadação de "Piratas do Caribe -Navegando em Águas Misteriosas" e por 63% da renda de "Kung Fu Panda 2". (APS)



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