São Paulo, terça-feira, 23 de novembro de 2010

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Portugal nega que vá precisar de socorro da UE

DE LONDRES

Portugal e Espanha tentam a todo custo se dissociar da crise econômica irlandesa, mas está difícil.
O governo português voltou a dizer ontem que não vai precisar de um empréstimo para acertar suas contas e que tem uma estratégica clara para conter o deficit, que chegou a 9,3% do PIB em 2009.
De acordo com o governo, o deficit cairá para 7,3% neste ano e para 4,6% em 2011.
Não é o bastante para acalmar os mercados, que têm exigido juros cada vez maiores na hora de comprar papéis portugueses.
Ontem, o juro chegou a 6,53%, mais que o dobro do que paga a Alemanha. As ações recuaram 1,2%.
No caso da Espanha, foi a própria UE que tentou acalmar o mercado.
O porta-voz de assuntos econômicos do bloco, Amadeu Altajal, afirmou que o país está fazendo "esforços para resolver a situação fiscal e também reformas estruturais para reforçar o crescimento e criar emprego".
Na Bolsa espanhola, as ações caíram 2,7%.
No Brasil, o mercado também refletiu os temores sobre a Europa, e a Bovespa fechou em baixa de 1,78%. O dólar subiu 0,63%, para R$ 1,73.


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