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Portugal nega
que vá precisar
de socorro da UE
DE LONDRES
Portugal e Espanha tentam a todo custo se dissociar da crise econômica irlandesa, mas está difícil.
O governo português
voltou a dizer ontem que
não vai precisar de um empréstimo para acertar suas
contas e que tem uma estratégica clara para conter
o deficit, que chegou a
9,3% do PIB em 2009.
De acordo com o governo, o deficit cairá para
7,3% neste ano e para
4,6% em 2011.
Não é o bastante para
acalmar os mercados, que
têm exigido juros cada vez
maiores na hora de comprar papéis portugueses.
Ontem, o juro chegou a
6,53%, mais que o dobro
do que paga a Alemanha.
As ações recuaram 1,2%.
No caso da Espanha, foi
a própria UE que tentou
acalmar o mercado.
O porta-voz de assuntos
econômicos do bloco,
Amadeu Altajal, afirmou
que o país está fazendo
"esforços para resolver a
situação fiscal e também
reformas estruturais para
reforçar o crescimento e
criar emprego".
Na Bolsa espanhola, as
ações caíram 2,7%.
No Brasil, o mercado
também refletiu os temores sobre a Europa, e a Bovespa fechou em baixa de
1,78%. O dólar subiu
0,63%, para R$ 1,73.
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