São Paulo, quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

OUTRO LADO

Advogados se recusam a falar sobre o caso

DE SÃO PAULO

Os advogados de Rafael Palladino, Wilson Roberto de Aro e Adalberto Savioli não quiseram se pronunciar sobre a hipótese de que recursos teriam sido desviados das empresas não financeiras de Silvio Santos, e não do Banco PanAmericano. Eles afirmam que não conhecem detalhes dessa investigação para opinar sobre ela.
Um ex-executivo do banco contou à Folha, sob a condição de que seu nome não fosse citado, que era política do Grupo Silvio Santos obrigar diretores e gerentes do banco a abrir empresas e emitir notas fiscais de prestação de serviços. Os bônus também seriam pagos dessa forma.
Não há notas fiscais frias, segundo ele. Todas as notas correspondem a serviços efetivamente prestados.
Essa política mudou só depois que a Caixa Econômica Federal comprou 35,5% do capital do PanAmericano, em dezembro do ano passado. Os diretores passaram então a receber salários. Mas gerentes e executivos de escalão mais baixo continuam a receber via notas fiscais, de acordo com ele.


Texto Anterior: PF investiga outras empresas de Silvio
Próximo Texto: Negócios: Fusões e aquisições têm recorde, com 707 operações durante o ano
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.