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Setor corporativo vira prioridade
para expansão
DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA
O varejo respondeu por
70% dos 479,2 mil computadores vendidos pela Positivo no segundo trimestre.
O avanço da competição
-impulsionado pela verdadeira guerra de preços entre
os fabricantes-, porém,
tem pressionado a companhia a buscar alternativas.
Uma das apostas da Positivo é reforçar a abordagem
ao mercado corporativo
com duas novas diretorias.
Uma delas, voltada a serviços, foi criada há 11 meses
e é comandada por Sérgio
Porto, ex-executivo da HP.
Ele busca emplacar o aluguel de máquinas. "Assim
conseguimos ganhar com
assistência técnica prolongada, seguros e suporte",
diz Rotenberg.
O principal mercado são
empresas de médio porte,
com um parque de cerca de
500 equipamentos.
Outra divisão criada foi a
de revendas, com foco em
empresas de telecomunicações e informática.
Dentro do segmento varejo, ela criou uma área específica para pequenas lojas, que tem a missão de estruturar um formato ágil de
aprovação de crédito.
"Em oito meses, chegamos a 300 pequenas revendas", afirma Rotenberg.
A expectativa da Positivo
é abocanhar pelo menos 5%
da fatia dominada pelo contrabando, de cerca de 3 milhões de máquinas.
EXPANSÃO
Em setembro, a companhia expandirá sua fábrica
em Curitiba -de 39,7 mil
metros quadrados- em
mais 18 mil metros quadrados. Com isso, a capacidade
produtiva total da Positivo
-incluindo as plantas de
Manaus e Ilhéus (BA)-
crescerá 15%, chegando a
380 mil máquinas por mês.
"Contrataremos mais de
mil pessoas até o fim do
ano", diz Rotenberg. Hoje
são 5.800 mil funcionários.
Segundo a consultoria IT
Data, o mercado de PCs deverá vender 13,5 milhões de
máquinas neste ano, alta de
19% em relação a 2009.
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