São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010

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Setor corporativo vira prioridade para expansão

DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA

O varejo respondeu por 70% dos 479,2 mil computadores vendidos pela Positivo no segundo trimestre.
O avanço da competição -impulsionado pela verdadeira guerra de preços entre os fabricantes-, porém, tem pressionado a companhia a buscar alternativas.
Uma das apostas da Positivo é reforçar a abordagem ao mercado corporativo com duas novas diretorias.
Uma delas, voltada a serviços, foi criada há 11 meses e é comandada por Sérgio Porto, ex-executivo da HP.
Ele busca emplacar o aluguel de máquinas. "Assim conseguimos ganhar com assistência técnica prolongada, seguros e suporte", diz Rotenberg.
O principal mercado são empresas de médio porte, com um parque de cerca de 500 equipamentos.
Outra divisão criada foi a de revendas, com foco em empresas de telecomunicações e informática.
Dentro do segmento varejo, ela criou uma área específica para pequenas lojas, que tem a missão de estruturar um formato ágil de aprovação de crédito.
"Em oito meses, chegamos a 300 pequenas revendas", afirma Rotenberg.
A expectativa da Positivo é abocanhar pelo menos 5% da fatia dominada pelo contrabando, de cerca de 3 milhões de máquinas.

EXPANSÃO
Em setembro, a companhia expandirá sua fábrica em Curitiba -de 39,7 mil metros quadrados- em mais 18 mil metros quadrados. Com isso, a capacidade produtiva total da Positivo -incluindo as plantas de Manaus e Ilhéus (BA)- crescerá 15%, chegando a 380 mil máquinas por mês.
"Contrataremos mais de mil pessoas até o fim do ano", diz Rotenberg. Hoje são 5.800 mil funcionários.
Segundo a consultoria IT Data, o mercado de PCs deverá vender 13,5 milhões de máquinas neste ano, alta de 19% em relação a 2009.


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