São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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Facebook anuncia ajuste em controle de privacidade

Usuário da rede social terá que escolher a cada mensagem ou mudança no perfil quem será autorizado a ver conteúdo

Site, criticado sobre privacidade, também terá compartilhamento para subgrupos de amigos, como o Google+

PAULA LEITE
EDITORA-ASSISTENTE DE MERCADO

Para enfrentar as críticas constantes e fazer frente ao Google+, o Facebook anunciou ontem uma série de revisões na forma como a rede social lida com privacidade.
Hoje, uma longa página de configurações permite ao usuário decidir quem verá cada informação do perfil ou conteúdo compartilhado. Esses controles agora vão ficar mais visíveis e aparecer em um menu a cada vez que o usuário atualizar seu perfil ou compartilhar algo.
"Trouxemos a privacidade para o primeiro plano", diz Meredith Chin, gerente de comunicação de produtos. Em outras ocasiões, o Facebook foi criticado por fazer ajustes nos controles de privacidade com pouca transparência. Dessa vez, segundo Chin, foram ouvidos grupos de usuários e ONGs dos EUA da área de privacidade.
Um exemplo do que a empresa descobriu nessas conversas, diz ela, é que as pessoas tinham ideias diferentes sobre o que é remover uma marcação ("tag") de foto.
"Alguns achavam que você removia a marcação do seu perfil, outros achavam que a marcação sumia da foto original, outros achavam que você removia a foto."
Agora, o usuário terá as opções de remover a marcação do seu próprio perfil, de remover a marcação da foto original, de pedir que o "dono" da foto a apague ou ainda de bloquear o "dono" da foto.

GOOGLE
Nas próximas semanas, segundo o Facebook, será possível criar e escolher subgrupos, como "Melhores Amigos" e "Colegas de Trabalho", para compartilhar conteúdo.
Essa divisão em subgrupos está no Google+ desde a sua estreia. Chin diz, no entanto, que o Facebook já estava desenvolvendo a novidade desde antes da estreia da rede social concorrente.

POLÊMICAS
Recentemente, governos, inclusive do Brasil, questionaram a função do Facebook que reconhecia os rostos das pessoas em fotos. A rede social também foi criticada quando aplicativos "roubaram" dados dos perfis de usuários e os venderam.


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