São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2011

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ANÁLISE

Setor teme atraso na habitação com loteamento político de banco

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

A entrada do PMDB na diretoria da Caixa Econômica Federal preocupa executivos do setor bancário e até servidores de carreira do governo federal, que temem um loteamento político maior na área econômica do governo e um atraso na expansão do crédito imobiliário brasileiro.
A Caixa tem em mãos a gestão do FGTS, a poupança compulsória do trabalhador brasileiro que rende menos do que a inflação e que subsidia a habitação popular.
Com quase 70% do crédito imobiliário nacional, a Caixa é uma espécie de BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) da habitação e a principal operadora do programa Minha Casa, Minha Vida.
Uma gestão política pode causar danos à concorrência e emperrar o amadurecimento do crédito habitacional, que cresce 50% ao ano e que precisa de novas fontes de recursos além da poupança.
Desde a falência do BNH (Banco Nacional da Habitação), em 1986, a Caixa dá as cartas na habitação.
Neste ano, deu um passo importante ao vender no mercado títulos lastreados em crédito imobiliário. O sucesso dessa operação abre uma nova fronteira no financiamento da habitação.


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