São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2010

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Tecnologia impõe custos, mas alta na produção compensa

DE SÃO PAULO

Buscar produtividade custa caro, mas o volume produzido compensa. É com essa visão que os produtores do oeste baiano desembolsam R$ 4.000 por hectare na produção de algodão.
Se o clima ajudar e os preços estiverem favoráveis, a renda virá. Esses dois fatores ocorreram neste ano e os produtores que usaram alta tecnologia na produção podem obter uma renda de até R$ 1.400 por hectare.
Isso não ocorreu no ano passado, quando o excesso de chuva prejudicou a safra.
O algodão é a commodity que pode gerar mais renda para o produtor, mas também é a de maior risco devido aos investimentos elevados. No caso do milho, o produtor desembolsa R$ 2.000 por hectare cultivado, quando usa tecnologias avançadas.
Essa tecnologia vai desde plantadeiras com monitoramento de adubo e de sementes, que devem ter melhoramento genético, até colheitadeiras que eliminem as perdas durante a colheita.
O investimento no milho é menor, mas a renda final também. Neste ano, o hectare deve gerar receita de R$ 550 na região.
A soja, principal produto da região, é a que exige menos investimentos: R$ 1.300 por hectare. A renda do produtor, no entanto, também é menor, com previsão de R$ 500 por hectare neste ano.


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