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Tecnologia impõe custos, mas alta na produção compensa
DE SÃO PAULO
Buscar produtividade custa caro, mas o volume produzido compensa. É com essa
visão que os produtores do
oeste baiano desembolsam
R$ 4.000 por hectare na produção de algodão.
Se o clima ajudar e os preços estiverem favoráveis, a
renda virá. Esses dois fatores
ocorreram neste ano e os produtores que usaram alta tecnologia na produção podem
obter uma renda de até R$
1.400 por hectare.
Isso não ocorreu no ano
passado, quando o excesso
de chuva prejudicou a safra.
O algodão é a commodity
que pode gerar mais renda
para o produtor, mas também é a de maior risco devido
aos investimentos elevados.
No caso do milho, o produtor
desembolsa R$ 2.000 por
hectare cultivado, quando
usa tecnologias avançadas.
Essa tecnologia vai desde
plantadeiras com monitoramento de adubo e de sementes, que devem ter melhoramento genético, até colheitadeiras que eliminem as perdas durante a colheita.
O investimento no milho é
menor, mas a renda final
também. Neste ano, o hectare deve gerar receita de R$
550 na região.
A soja, principal produto
da região, é a que exige menos investimentos: R$ 1.300
por hectare. A renda do produtor, no entanto, também é
menor, com previsão de R$
500 por hectare neste ano.
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