São Paulo, sábado, 25 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Em Ribeirão Preto, disputas barram a internacionalização DE RIBEIRÃO PRETO Em Ribeirão Preto (319 km de São Paulo), uma das principais bandeiras da prefeitura -com apoio do governo do Estado- é a internacionalização do aeroporto. No entanto, entraves transformaram a questão em uma batalha com viés jurídico e ambiental. Desde 2002 o aeroporto foi habilitado para receber tráfego internacional de cargas, porém problemas principalmente com o tamanho da pista impediram a operação. O aeroporto tem uma pista de 2.100 metros, mas, seguindo as normas em vigor, somente 1.800 metros podem ser utilizados para pousos e decolagens de aviões. A diferença existe por causa de recuos de segurança nas cabeceiras da pista. Com essas dimensões, o aeroporto não pode receber grandes aviões de carga. Além disso, um acordo judicial assinado em 2008 pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) impede a ampliação da pista do aeroporto. A promotoria entende que ampliar o aeroporto, que está em área densamente habitada, é inviável. Em relação aos voos com passageiros, após um boom registrado no final do ano passado, o aeroporto começa a "encolher". A Trip anunciou a interrupção da venda de passagens a partir de segunda. Já a Webjet, que chegou a Ribeirão em dezembro com 11 voos diários, agora tem cinco. De janeiro a abril, segundo o Daesp, o aeroporto de Ribeirão recebeu 388.557 passageiros, uma média de 3.200 pessoas por dia. (LM) Texto Anterior: No interior do país, aeroportos internacionais vivem às moscas Próximo Texto: Estrutura precária impede a expansão Índice | Comunicar Erros

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