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Argentina se
recusa a ampliar
rotas, diz Anac
DO RIO
O aumento do número
de brasileiros que viajam
para a Argentina provoca
gargalos nas companhias
aéreas, que desejam ampliar os voos para o país.
O governo argentino, no
entanto, vem se recusando
a ceder aos pedidos da
Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil), de acordo com a presidente do órgão, Solange Vieira.
Para ampliar o número
de voos, é necessário uma
revisão do acordo bilateral
com a Argentina.
As empresas brasileiras
já operam com a capacidade máxima permitida no
acordo. Na Argentina,
após a crise da Aerolíneas,
não houve disposição para
aumentar o número de frequências para o Brasil.
Atualmente, as regras
preveem 133 frequências
semanais para a Argentina. A Anac já solicitou
mais 30. Ontem, Vieira
chamou a atenção do setor
para o problema.
"As empresas estão no
limite de frequências para
a Argentina, e a demanda
continua crescendo. Espero que o governo de lá pense a respeito disso, porque
eles estão perdendo ao segurar o aumento de voos
vindo do Brasil."
Os voos para a Argentina representam 16% dos
que vão para o exterior,
atrás apenas dos EUA
(23%). Segundo Vieira, o
aumento do número de
frequências resultaria em
acréscimo de 10% a 15%
no fluxo de passageiros.
O presidente da TAM,
Líbano Barroso, confirmou o interesse em elevar
o número de voos para
Buenos Aires caso os governos cheguem a acordo.
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