São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Empresas investem em ligas inoxidáveis

Apesar da grande aposta que a Petrobras está fazendo em novos materiais, o aço ainda será relevante para a indústria. Ele continuará presente no revestimento dos poços e, no curto prazo, na maioria das linhas submarinas de transporte do óleo.
Há diversas pesquisas em andamento para desenvolver ligas metálicas inoxidáveis mais resistentes e baratas. São aços produzidos aqui ou importados, que levam materiais como cromo, níquel e molibdênio.
"A adição de metais nobres encarece o aço. Por isso buscamos alternativas. Mas, no curto prazo, queremos desenvolver novos aços, com melhor custo", afirma Claudio Cunha, do Cenpes.
O setor corre atrás das novas necessidades criadas pelo pré-sal. De setembro a fevereiro, a Etna Steel investiu R$ 10 milhões em tecnologia. Um dos objetivos foi desenvolver fixadores que atendessem às novas especificações da Petrobras.
Em 2009, o Teste de Longa Duração do poço de Tupi, no pré-sal, parou por dois meses devido a defeito nesses itens.
Até o final de 2010, a Etna Steel planeja investir mais R$ 20 milhões para atender também à construção da usina nuclear Angra 3.
Já a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) pesquisa a produção de liga inoxidável com uso de nióbio, que aumenta a resistência do aço. Segundo Cunha, o nióbio é rota promissora, mas o estudo é inicial.
A Gerdau investirá R$ 100 milhões na expansão do laminador de perfis estruturais (enormes estruturas metálicas) da usina de Ouro Branco (MG), visando pré-sal, Copa e Olimpíadas.


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