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Empresas investem em ligas inoxidáveis
Apesar da grande aposta
que a Petrobras está fazendo
em novos materiais, o aço
ainda será relevante para a
indústria. Ele continuará presente no revestimento dos
poços e, no curto prazo, na
maioria das linhas submarinas de transporte do óleo.
Há diversas pesquisas em
andamento para desenvolver ligas metálicas inoxidáveis mais resistentes e baratas. São aços produzidos
aqui ou importados, que levam materiais como cromo,
níquel e molibdênio.
"A adição de metais nobres encarece o aço. Por isso
buscamos alternativas. Mas,
no curto prazo, queremos desenvolver novos aços, com
melhor custo", afirma Claudio Cunha, do Cenpes.
O setor corre atrás das novas necessidades criadas pelo pré-sal. De setembro a fevereiro, a Etna Steel investiu
R$ 10 milhões em tecnologia.
Um dos objetivos foi desenvolver fixadores que atendessem às novas especificações da Petrobras.
Em 2009, o Teste de Longa
Duração do poço de Tupi, no
pré-sal, parou por dois meses
devido a defeito nesses itens.
Até o final de 2010, a Etna
Steel planeja investir mais
R$ 20 milhões para atender
também à construção da usina nuclear Angra 3.
Já a Companhia Brasileira
de Metalurgia e Mineração
(CBMM) pesquisa a produção
de liga inoxidável com uso de
nióbio, que aumenta a resistência do aço. Segundo Cunha, o nióbio é rota promissora, mas o estudo é inicial.
A Gerdau investirá R$ 100
milhões na expansão do laminador de perfis estruturais
(enormes estruturas metálicas) da usina de Ouro Branco
(MG), visando pré-sal, Copa e
Olimpíadas.
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