São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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Consolidação favorece cliente, diz especialista

DE SÃO PAULO

A Telefónica quer o controle da Vivo, a TIM comprou a Intelig e a Embratel vai fundir-se com a Claro, como revelou a Folha na edição de ontem. A consolidação é a regra do setor.
"É uma questão de sobrevivência", diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. "As teles farão ofertas de pacotes combinados de telefonia fixa, celular, internet e TV por assinatura."
A consolidação das empresas de um mesmo grupo sob um só "guarda-chuva" também trará economias de custo e facilitará o acesso a financiamento com juros baixos.
Os analistas afirmam que isso será bom para o consumidor. A junção entre Claro e Embratel, por exemplo, deixará a Claro mais competitiva.
Hoje seus clientes têm preços diferenciados em chamadas locais. Nas de longa distância, a Claro usa a rede da Embratel e isso encarece o minuto.
Com a integração, será possível oferecer planos com chamadas DDD com preço de local.
Ontem, a América Móvil, que controla Claro e Embratel, negou que haja planos de unir as operações das empresas. (JW)


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