São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 2011

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"New York Times" recupera assinantes "fiéis"

Número de pessoas que recebem jornal há ao menos 2 anos volta a crescer e chega a 840 mil

DE NOVA YORK

Depois de dois anos de queda, o número de assinantes "fiéis" (aqueles que recebem o jornal em casa há pelo menos dois anos) do "New York Times" voltou a crescer.
"Esse número há quatro ou cinco anos era de 650 mil pessoas. Hoje, está em quase 840 mil", disse o publisher do "New York Times", Arthur Sulzberger Jr. em evento anteontem em Paris.
De acordo com ele, estudos mostram que, depois que uma pessoa assina o "New York Times" por pelo menos dois anos, dificilmente ela cancela o serviço.
O índice de lealdade nesses casos está em cerca de 90%, segundo o balanço da companhia.
Os números apresentados por Sulzberger, caso confirmados, representam uma mudança no número de assinantes fiéis do jornal, que chegou a 830 mil em 2008, mas recuou para cerca de 800 mil no fim de 2010.
O publisher não indicou se esse crescimento se deve ao sistema de cobrança pelo conteúdo on-line, adotado no fim de março -quem assina o jornal impresso tem acesso gratuito ao material na internet, em smartphones e em tablets.
"A circulação do jornal impresso não está indo embora", disse Sulzberger. "O que estamos vendo -e acho que todo mundo está vendo- é uma erosão nas vendas dos exemplares avulsos."
O "New York Times" é o terceiro maior jornal em circulação nos Estados Unidos, com uma média diária de 917 mil exemplares, atrás do líder "Wall Street Journal" e do "USA Today".


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