São Paulo, terça-feira, 27 de julho de 2010

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commodities

Porto de Paranaguá planeja salto de 60% em papel e celulose

Em 2009, a exportação desses produtos pelo terminal foi de 510 mil toneladas, aumento de 32% em relação a 2008

Terminal destinou um terreno de 500 mil metros quadrados para a criação de uma área para esse tipo de carga


DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA

A direção do porto de Paranaguá (PR) tem planos de aumentar em 60%, nos próximos dois anos, o escoamento de papel e celulose exportados pelo terminal.
Um terreno de 500 mil metros quadrados no próprio porto integra o projeto para receber a futura movimentação desse tipo de carga.
No ano passado, foram exportadas 510 mil toneladas de papel e celulose por Paranaguá, um crescimento de 32% em relação a 2008.
A Klabin é a principal empresa exportadora do produto no porto paranaense, com o despacho de 429 mil toneladas no ano passado.
Paranaguá só perde em movimentação de papel e celulose no país para Santos (SP). A nova área, onde ficaria abrigado o setor para despacho das cargas de papel e celulose, será licitada ainda neste semestre.

CONSÓRCIO
A ideia é que um consórcio de empresas o administre, segundo o diretor empresarial do porto, João Batista Lopes dos Santos.
A proposta de licitação terá de ser aprovada ainda pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e pelo Conselho de Autoridade Portuária, que reúne os próprios administradores e representantes de todos os operadores do terminal.
De acordo com o dirigente, o porto já foi contatado por empresas do setor de papel e celulose para expandir seu despacho por Paranaguá, hoje centralizado em SP.
Santos afirma que o planejamento da nova área se tornou viável diante da regularidade de rotas de navios, oferta de mão de obra -que abrange cerca de 11 mil pessoas- e disponibilidade de espaço para expansão.
Europa e Estados Unidos são os principais mercados de papel e celulose brasileiros. "O que estamos querendo fazer [com a expansão das exportações] é incrementar uma série de potenciais de infraestrutura já existentes aqui", afirma.


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