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commodities
Porto de Paranaguá planeja salto de 60% em papel e celulose
Em 2009, a exportação desses produtos pelo terminal foi de 510 mil toneladas, aumento de 32% em relação a 2008
Terminal destinou
um terreno de 500 mil metros quadrados para a criação de uma área para esse tipo de carga
DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA
A direção do porto de Paranaguá (PR) tem planos de aumentar em 60%, nos próximos dois anos, o escoamento
de papel e celulose exportados pelo terminal.
Um terreno de 500 mil metros quadrados no próprio
porto integra o projeto para
receber a futura movimentação desse tipo de carga.
No ano passado, foram exportadas 510 mil toneladas
de papel e celulose por Paranaguá, um crescimento de
32% em relação a 2008.
A Klabin é a principal empresa exportadora do produto no porto paranaense, com
o despacho de 429 mil toneladas no ano passado.
Paranaguá só perde em
movimentação de papel e celulose no país para Santos
(SP). A nova área, onde ficaria abrigado o setor para despacho das cargas de papel e
celulose, será licitada ainda
neste semestre.
CONSÓRCIO
A ideia é que um consórcio
de empresas o administre,
segundo o diretor empresarial do porto, João Batista Lopes dos Santos.
A proposta de licitação terá de ser aprovada ainda pela
Antaq (Agência Nacional de
Transportes Aquaviários) e
pelo Conselho de Autoridade
Portuária, que reúne os próprios administradores e representantes de todos os
operadores do terminal.
De acordo com o dirigente,
o porto já foi contatado por
empresas do setor de papel e
celulose para expandir seu
despacho por Paranaguá,
hoje centralizado em SP.
Santos afirma que o planejamento da nova área se tornou viável diante da regularidade de rotas de navios, oferta de mão de obra -que
abrange cerca de 11 mil pessoas- e disponibilidade de
espaço para expansão.
Europa e Estados Unidos
são os principais mercados
de papel e celulose brasileiros. "O que estamos querendo fazer [com a expansão das
exportações] é incrementar
uma série de potenciais de
infraestrutura já existentes
aqui", afirma.
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