São Paulo, sábado, 27 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Fundos mudam a rotina de advogados

DE SÃO PAULO

A movimentação dos fundos de "private equity" no Brasil tem mudado também o trabalho dos escritórios de advocacia especializados em fusões.
Segundo Luiz Sette, sócio do escritório Luiz Sette Associados, desde o início do ano dois negócios foram fechados envolvendo empresas de "private equity", com movimentação de R$ 500 milhões.
"Hoje, cerca de 30% do movimento de fusões e aquisições do escritório envolve empresas de "private equity", sendo que há três anos não assessorávamos nenhuma", diz.
Na onda dos "caça-bons negócios", os escritórios de advocacia têm servido como emissários dos fundos para encontrar bons negócios. A tarefa, porém, não está fácil.
Entre os setores em que o escritório não conseguiu encontrar bons parceiros, estão comida para animais e lácteos. Após cerca de cinco meses de procura, o fundo decidiu prospectar empresas em outras áreas.
"Em certos nichos a concorrência está mais acirrada e problemas de governança têm sido um dos principais entraves para alguns fundos se decidirem pela empresa em questão", afirma.
Outros escritórios percebem mudanças na forma de trabalho, como no caso de Trench, Rossi e Watanabe.
"Os documentos de análise de empresas que tinham mais de cem páginas alguns anos atrás agora se resumem a oito", diz Nazir Takieddine, sócio do escritório. (CF)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Petros quer assento no conselho da Itaúsa
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.