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Fundos mudam a rotina de advogados
DE SÃO PAULO
A movimentação dos
fundos de "private equity"
no Brasil tem mudado
também o trabalho dos escritórios de advocacia especializados em fusões.
Segundo Luiz Sette, sócio do escritório Luiz Sette
Associados, desde o início
do ano dois negócios foram fechados envolvendo
empresas de "private
equity", com movimentação de R$ 500 milhões.
"Hoje, cerca de 30% do
movimento de fusões e
aquisições do escritório
envolve empresas de "private equity", sendo que há
três anos não assessorávamos nenhuma", diz.
Na onda dos "caça-bons
negócios", os escritórios
de advocacia têm servido
como emissários dos fundos para encontrar bons
negócios. A tarefa, porém,
não está fácil.
Entre os setores em que
o escritório não conseguiu
encontrar bons parceiros,
estão comida para animais
e lácteos. Após cerca de
cinco meses de procura, o
fundo decidiu prospectar
empresas em outras áreas.
"Em certos nichos a
concorrência está mais
acirrada e problemas de
governança têm sido um
dos principais entraves
para alguns fundos se decidirem pela empresa em
questão", afirma.
Outros escritórios percebem mudanças na forma de trabalho, como no
caso de Trench, Rossi e
Watanabe.
"Os documentos de
análise de empresas que
tinham mais de cem páginas alguns anos atrás agora se resumem a oito", diz
Nazir Takieddine, sócio do
escritório. (CF)
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