São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
DIVÓRCIO Portabilidade permite mudar dívida de banco DE SÃO PAULO Se arrependeu das taxas e das condições contratadas com o banco? Talvez seja o caso de procurar uma outra instituição financeira, já que se trata de uma parceria de longuíssimo prazo. A chamada portabilidade de crédito, que permite a um devedor levar seu débito para outro banco que oferecer melhores condições, existe desde 2006, mas ainda é incomum no financiamento imobiliário. Verdadeiro terror dos bancos americanos e europeus, a portabilidade foi criada pelo Banco Central para estimular a concorrência também no Brasil. Pela portabilidade, o devedor faz uma operação em que empresta dinheiro de um banco para terminar o relacionamento com outro. A operação não tem custos tributários nem tarifa para transferência. Cobranças de multas também não são permitidas. CARTÓRIO O principal entrave no financiamento imobiliário é a necessidade de o credor cobrir novamente os custos cartoriais, pois o imóvel dado em garantia ao primeiro banco terá que passar para a nova instituição. Os bancos se mostram pouco dispostos a iniciar uma briga por clientes. Para Raphael Rottgen, da consultoria Sagace, se os juros caírem mais no Brasil, como projetam os economistas, a portabilidade ganhará força porque o consumidor vai querer se beneficiar com taxas melhores. A dificuldade de migrar o crédito hoje torna ainda mais importante pesquisar as melhores taxas e condições antes de fechar o contrato, destaca Ione Amorim, economista do Idec. "Depois de assinado o contrato, fica muito difícil trocar", afirma. Texto Anterior: Casamento: Financiamento "amarra" cliente a instituição Próximo Texto: Finanças Pessoais - Marcia Dessen: Conheça as deduções que podem diminuir seu IR Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |