São Paulo, domingo, 29 de maio de 2011 |
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Educadora critica 'mercado no currículo' DA ENVIADA ESPECIAL A VALINHOS A adaptação do produto (ensino) ao cliente (estudante) também é sensível nas diretrizes curriculares do cursos do Anhanguera. Todos os de graduação têm disciplinas como desenvolvimento pessoal e responsabilidade social. Elas entraram no lugar das tradicionais, como introdução à filosofia ou metodologia científica, "que a academia julgava importante para a glória do espírito humano", diz Antônio Carbonari, fundador. "Como se portar em entrevista e prática de leitura dinâmica são temas que a modernidade exigiu, não introdução a isso, àquilo." Para a educadora Regina de Assis, professora aposentada da Uerj, esse ensino ignora "um componente indispensável da formação: o ético-político", base do pensar crítico. "O sistema público de ensino no Brasil está falhando. Mas isso não significa que qualquer grupo possa se estabelecer ganhando milhões e dando formação incompleta." No MEC, o IGC (Índice Geral de Cursos) das faculdades do grupo é 2 (ruim) ou 3 (bom, a maioria). (NP) Texto Anterior: Análise: Setor privado tem garantido a expansão do ensino superior Próximo Texto: Empresas colocam funcionários para correr Índice | Comunicar Erros |
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