São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 2011

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Para Cade, há indícios de concentração

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O presidente do Cade, Fernando Furlan, diz que a possibilidade de a empresa resultante da união Pão de Açúcar-Carrefour responder por cerca de 30% do mercado varejista do país é "claro indício de que há concentração".
"A gente começa a se preocupar." Ele afirma que, quando a concentração ultrapassa 20%, o Cade considera que há potencial anticompetitivo.
O percentual é um sinal. Mas não será, diz ele, determinante na análise que o órgão terá que efetuar caso o negócio seja fechado.
"Será preciso um estudo pormenorizado das lojas que as marcas têm nos mercados relevantes -nos bairros das grandes cidades, nas cidades médias e nos aglomerados de pequenos municípios. O que vai contar é a distância e a concentração das lojas em cada um desses lugares."
Furlan diz também que o Cade terá que analisar a localização e a operação dos centros de distribuição das empresas.
Se numa localidade houver contratos de exclusividade com fornecedores relevantes, estará caracterizado prejuízo à competitividade.


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