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Grupo Convenção desenvolve energético voltado à classe C
Produto, que chega nesta semana ao mercado, será vendido em garrafas com 2 litros
CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
De olho no crescimento do
consumo de bebidas energéticas no Brasil, e do interesse
dos consumidores de baixa
renda, a empresa paulista
Refrigerantes Convenção está lançando uma versão popular do produto.
Batizado de MSX, o energético popular chega nesta
semana aos supermercados
do Rio de Janeiro e de São
Paulo, tendo como principais apelos o preço e o tamanho das embalagens.
O produto será vendido
em garrafas PET individuais
de 350 ml, por R$ 5, e no tamanho "família", de 2 litros,
por R$ 12,50. Na comparação
proporcional de volume com
os concorrentes, o produto
custa 40% menos.
"O público-alvo são consumidores das classes C e D
entre 18 e 35 anos que achavam esses produtos caros",
diz Paulo Ferrari, diretor comercial da companhia.
Segundo dados da Nielsen, o mercado de energéticos cresceu 49% em 2009.
"O consumo médio por
pessoa de energético no Brasil é de uma lata ao ano, muito inferior às 16 latas anuais
consumidas nos EUA ou na
Europa. Temos muito espaço
para crescer", diz.
Hoje, as principais fabricantes de energéticos -Red
Bull e Coca-Cola, com a marca Burn- detêm cerca de
70% do mercado no país.
Uma pesquisa feita a pedido da Folha pela consultoria
Ponte Estratégia com cem
consumidores com renda entre três e dez salários mínimos, e publicada na edição
de 18 de julho, mostra que
bebidas energéticas são consideradas "artigos de luxo"
para esse público. Entre as
bebidas mais desejadas, Red
Bull ocupa a quinta posição,
atrás de vinhos portugueses
e chilenos, marcas de vodca e
de champanhe.
DIVERSIFICAÇÃO
O energético faz parte da
estratégia de expansão da
Refrigerantes Convenção.
Em maio, a companhia
lançou um novo tipo de cerveja e elevou para 64 o número de produtos à venda, entre
eles refrigerantes e refrescos.
Criada em 1951, a maior
parte do faturamento da
companhia -de R$ 240 milhões em 2009- é baseada
na venda dos produtos à base de guaraná. Para 2010, a
companhia projeta faturamento de R$ 400 milhões.
Colaborou CLAUDIA ROLLI, de São Paulo
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