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Plano do Fed aumenta a tensão para a reunião do G20 na Coreia
DE WASHINGTON
DE BRASÍLIA
Em meio à troca de acusações no G20 por "guerra cambial", o plano do Fed de colocar mais dinheiro na economia dos EUA -o que leva à
queda do dólar- aumenta as
tensões dentro do grupo, especialmente com a China.
A política monetária expansionista americana já vinha sendo criticada pelos governos brasileiro e chinês como fonte dos desequilíbrios
globais que forçam a alta das
moedas de emergentes.
Ken Goldstein, economista do grupo Conference
Board, minimiza o efeito potencial da política americana
internacionalmente.
Ele afirmou à Folha que o
Fed "vem falando com vários
bancos centrais sobre o que
está fazendo, mas não por
uma "guerra cambial", e sim
por temor de pressão deflacionária".
O tema deverá dominar a
agenda da reunião de chefes
de Estado do grupo, em Seul,
no mês que vem.
O governo brasileiro confirmou ontem que vai levar à
reunião uma proposta de
criação de um índice de manipulação do câmbio.
Segundo declaração do
ministro da Fazenda, Guido
Mantega, ao jornal "O Globo", a proposta consiste na
elaboração de um índice, pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), para avaliar
quais países estão desvalorizando de forma artificial a
moeda local.
Mantega foi o responsável
por cunhar o termo "guerra
cambial".
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