São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Plano do Fed aumenta a tensão para a reunião do G20 na Coreia

DE WASHINGTON
DE BRASÍLIA

Em meio à troca de acusações no G20 por "guerra cambial", o plano do Fed de colocar mais dinheiro na economia dos EUA -o que leva à queda do dólar- aumenta as tensões dentro do grupo, especialmente com a China.
A política monetária expansionista americana já vinha sendo criticada pelos governos brasileiro e chinês como fonte dos desequilíbrios globais que forçam a alta das moedas de emergentes.
Ken Goldstein, economista do grupo Conference Board, minimiza o efeito potencial da política americana internacionalmente.
Ele afirmou à Folha que o Fed "vem falando com vários bancos centrais sobre o que está fazendo, mas não por uma "guerra cambial", e sim por temor de pressão deflacionária".
O tema deverá dominar a agenda da reunião de chefes de Estado do grupo, em Seul, no mês que vem.
O governo brasileiro confirmou ontem que vai levar à reunião uma proposta de criação de um índice de manipulação do câmbio.
Segundo declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao jornal "O Globo", a proposta consiste na elaboração de um índice, pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), para avaliar quais países estão desvalorizando de forma artificial a moeda local.
Mantega foi o responsável por cunhar o termo "guerra cambial".


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