DE SÃO PAULO

Quem não conseguir pagar as dívidas com o 13º salário deve negociar com empresas, bancos e financeiras ou tentar trocar o débito por um empréstimo mais barato.
Procurados pela Folha, Bradesco, Itaú, Santander e BB (Banco do Brasil) disseram que estão abertos a negociações, que podem resultar em descontos, parcelamentos e juros menores.
Desde setembro, o BB está oferecendo pelo caixa eletrônico linhas de crédito mais baratas para clientes com risco maior de endividamento.
São pessoas que estão "penduradas" no cheque especial ou no cartão, com taxas de até 13,52% ao mês, e podem migrar para o crédito pessoal, com taxas de até 6,1%. Quase 5.000 aderiram.
Se um banco ou financeira não quiser negociar, o devedor pode tentar migrar a dívida para outra instituição com juros menores. A portabilidade é gratuita e regulamentada pelo Banco Central.
Para migrar a dívida para outro banco, é preciso, primeiro, que ele aceite quitá-la na instituição credora original. Depois, o cliente deve procurar o banco atual para que ele envie seus dados para o novo financiador.
A instituição então avalia o histórico do cliente para confirmar a operação. Em caso positivo, o devedor passa a pagar as parcelas para o novo banco, sob juros menores.
Além de possibilitar a migração do débito para outra instituição, a portabilidade ajuda a renegociar taxas.
Segundo o Banco Central, muitas pessoas não concretizam a migração pois, ao tentar, conseguem condições melhores no seu banco. (MS)


Texto Anterior: 13º Salário/Pagamento de dívidas: Seis em cada dez brasileiros vão usar 13º salário para pagar dívida
Próximo Texto: Com 13º na mão, é possível ter desconto em débito
Índice | Comunicar Erros