São Paulo, sábado, 30 de abril de 2011

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Grupo Suez mantém interesse em novos negócios no Brasil

Executivo diz que confronto em Jirau não afetou planos no país

CIRILO JUNIOR
DO RIO

A revolta de trabalhadores e a paralisação das obras de Jirau não vão influenciar o apetite do grupo Suez por novos investimentos no país.
É o que afirma o presidente do grupo para a América Latina, Jan Flachet. Ele informou que os planos de participar de leilões de energia estão mantidos.
Segundo o executivo, todo grande projeto enfrenta problemas. Flachet, no entanto, admitiu que a destruição do canteiro de obras surpreendeu a empresa.
"Sempre se aprende com os problemas, não se pode perder a coragem. Não perdemos a confiança no país, queremos participar dos novos leilões", afirmou, durante a versão para a América Latina do Fórum Econômico Mundial, no Rio.
Flachet não soube precisar o atraso que a obra vai sofrer. Segundo ele, estão sendo feitos estudos para definir um novo cronograma. O desvio do curso do rio Madeira está previsto para agosto.
A redução de funcionários na obra já estava prevista anteriormente, disse. Ele ressaltou que a Suez ainda enfrenta dúvida a respeito da linha de transmissão que vai levar energia aos principais mercados consumidores do país. A Suez não é responsável pela construção da ligação.
Sócia em Jirau, a construtora Camargo Corrêa afirmou não ter claro o motivo da revolta na obra, mas que a situação está sob controle.


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