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Grupo Suez mantém interesse em novos negócios no Brasil
Executivo diz que confronto em Jirau não afetou planos no país
CIRILO JUNIOR
DO RIO
A revolta de trabalhadores
e a paralisação das obras de
Jirau não vão influenciar o
apetite do grupo Suez por novos investimentos no país.
É o que afirma o presidente
do grupo para a América Latina, Jan Flachet. Ele informou que os planos de participar de leilões de energia estão mantidos.
Segundo o executivo, todo
grande projeto enfrenta problemas. Flachet, no entanto,
admitiu que a destruição do
canteiro de obras surpreendeu a empresa.
"Sempre se aprende com
os problemas, não se pode
perder a coragem. Não perdemos a confiança no país,
queremos participar dos novos leilões", afirmou, durante a versão para a América
Latina do Fórum Econômico
Mundial, no Rio.
Flachet não soube precisar
o atraso que a obra vai sofrer.
Segundo ele, estão sendo feitos estudos para definir um
novo cronograma. O desvio
do curso do rio Madeira está
previsto para agosto.
A redução de funcionários
na obra já estava prevista anteriormente, disse. Ele ressaltou que a Suez ainda enfrenta dúvida a respeito da linha
de transmissão que vai levar
energia aos principais mercados consumidores do país.
A Suez não é responsável pela construção da ligação.
Sócia em Jirau, a construtora Camargo Corrêa afirmou
não ter claro o motivo da revolta na obra, mas que a situação está sob controle.
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