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Consumidor de baixa renda tem redução de 6,5% na conta de luz
Tarifa residencial em SP sobe 1,03%; decisão tira 5% de reajuste
DE BRASÍLIA
A tarifa de energia elétrica
dos clientes residenciais da
Eletropaulo subirá 1,03% a
partir de domingo. Para os
consumidores de baixa renda, no entanto, haverá redução de 6,5%.
Para grandes consumidores (como indústrias), o reajuste varia de redução de
4,6% a alta de 1,5%, dependendo do nível de tensão no
qual a tarifa é fornecida.
A Eletropaulo atende a 5,8
milhões de unidades consumidoras (como casas) em 24
municípios da região metropolitana de São Paulo.
Os custos nos quais a empresa incorre e que são transferidos para a tarifa tiveram
alta de 5,97%, mas o consumidor não chegou a ser afetado por esse aumento. Isso
aconteceu porque a Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) retirou da conta
o equivalente a 5,07% de
"itens financeiros".
Os itens financeiros são
compensações feitas no momento do cálculo da tarifa
para custos que variam ao
longo do ano. Esses itens, como o gasto com encargos
(subsídios), são definidos no
momento do reajuste e valem
para os próximos 12 meses.
No reajuste seguinte, compara-se o que foi previsto
com o custo no qual realmente a distribuidora incorreu e a
diferença é ajustada. Quando
a empresa pagou mais do
que arrecadou, isso é compensado com um reajuste
maior de tarifa. Quando
acontece o contrário, o efeito
é um reajuste menor, como
agora com a Eletropaulo.
A assinatura do termo aditivo ao contrato que elimina
o erro que causava perdas
para os consumidores também influenciou o reajuste
baixo. A Eletropaulo assinou
o aditivo em fevereiro e, desde aquela data, o consumidor deixou de pagar aproximadamente R$ 16 milhões, o
que tornou o reajuste 0,16
ponto percentual menor.
No ano que vem, o efeito
da assinatura do termo aditivo será maior, porque levará
em conta tudo o que seria pago a mais pelo consumidor
durante 12 meses.
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