São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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Inovação afina diálogo entre governo e indústria

MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA

Carga tributária, juros altos, dificuldade de obter crédito, real muito valorizado, gargalos logísticos. São vários os problemas apontados pelo setor produtivo para explicar a perda de competitividade do produto nacional no comércio exterior, que pauta cobranças ao setor público.
Contudo, governo e indústria afinam o discurso quando o tema é a inovação, considerada uma das principais apostas para devolver às manufaturas o poder de brigar com produtos estrangeiros.
"A inovação pode se dar tanto em um produto novo como na forma de produção ou gestão", diz Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Nesta semana, a entidade divulgou uma pesquisa que aponta que 71,5% das grandes empresas brasileiras investiram em inovação no segundo trimestre do ano.
A sondagem faz parte dos esforços do governo para mapear de forma mais precisa os investimentos com inovação, e realizar políticas públicas mais específicas para as demandas empresariais.
Pelo lado do setor produtivo, no começo de 2009, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em parceria com entidades estaduais, associações setoriais e o Sebrae, lançou a Mobilização Empresarial pela Inovação.
"Estamos entrando na fase de produção", diz o diretor de Operações da CNI, Rafael Lucchesi. Deverão ser instalados até o final do ano 23 núcleos regionais para desenvolver a agenda de inovação.


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