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Inovação afina diálogo entre governo e indústria
MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA
Carga tributária, juros altos, dificuldade de obter crédito, real muito valorizado,
gargalos logísticos. São vários os problemas apontados
pelo setor produtivo para explicar a perda de competitividade do produto nacional no
comércio exterior, que pauta
cobranças ao setor público.
Contudo, governo e indústria afinam o discurso quando o tema é a inovação, considerada uma das principais
apostas para devolver às manufaturas o poder de brigar
com produtos estrangeiros.
"A inovação pode se dar
tanto em um produto novo
como na forma de produção
ou gestão", diz Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI
(Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Nesta semana, a entidade
divulgou uma pesquisa que
aponta que 71,5% das grandes empresas brasileiras investiram em inovação no segundo trimestre do ano.
A sondagem faz parte dos
esforços do governo para mapear de forma mais precisa os
investimentos com inovação, e realizar políticas públicas mais específicas para as
demandas empresariais.
Pelo lado do setor produtivo, no começo de 2009, a CNI
(Confederação Nacional da
Indústria), em parceria com
entidades estaduais, associações setoriais e o Sebrae, lançou a Mobilização Empresarial pela Inovação.
"Estamos entrando na fase
de produção", diz o diretor
de Operações da CNI, Rafael
Lucchesi. Deverão ser instalados até o final do ano 23 núcleos regionais para desenvolver a agenda de inovação.
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