São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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No terceiro trimestre, economia americana tem crescimento de 2%

Para economistas, alta não é suficiente para diminuir desemprego

DO "NEW YORK TIMES"

A economia norte-americana cresceu 2% no terceiro trimestre, segundo estimativa do Departamento de Comércio do país.
A previsão de crescimento ficou dentro das previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) e representa um pequeno aumento em relação ao segundo trimestre.
Uma economia que cresce em um patamar de 2%, quase todos os economistas concordam, não pode produzir nem perto da demanda necessária para reduzir a taxa de 9,6% de desemprego.
Os números não devem proporcionar um grande impulso moral ao presidente Barack Obama e aos democratas, que estão a poucos dias das cruciais eleições legislativas. Altas taxas de desemprego e um crescente número de apreensões judiciais de casas já tornam estas eleições difíceis para os democratas.
"A taxa de crescimento não é suficiente para pressionar o desemprego", diz o economista Josh Bivens, do Economic Policy Institute.
"Dois porcento de crescimento não é bom, mas é melhor que zero", pondera Steve Blitz, economista-chefe do ITG Investment Research.
A demanda, crucial para o reaquecimento da economia americana, esteve fraca no terceiro trimestre, embora tenham havido indícios de que os gastos dos consumidores aumentaram.
Nas últimas semanas, a economia apresentou duas faces, que se refletem no número do PIB. Houve sinais incipientes de crescimento: as vendas de casas e de cadeias de lojas cresceram um pouco, o inchaço dos mercados de ações aumentou a confiança do consumidor e os pedidos de seguro-desemprego caíram notavelmente, embora para um nível ainda alto e doloroso.
Ao mesmo tempo, o efeito do estímulo federal está diminuindo. Governos de cidades e Estados perderam milhares de empregados e Estados enfrentam um mar de tinta vermelha, já que eles olham para os orçamentos do próximo ano.


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