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DÍVIDA PÚBLICA
Europa aprova reforma fiscal, mas mudança em tratado será limitada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - As
autoridades europeias aprovaram um plano de reforma fiscal e de aumento da coordenação política para evitar uma
nova crise como a ocorrida no
primeiro semestre, com o temor global sobre a dívida dos
governos da região.
Reunidos em Bruxelas, os
chefes de Estado e de governo
da UE consideraram ainda
"necessário" estabelecer um
fundo permanente para resgatar os Estados com risco de
quebra que ameacem desestabilizar a zona do euro e agitar
os mercados financeiros.
Isso tudo para evitar repetir
o cenário do início do ano,
quando as perspectivas de colapso da Grécia derrubaram os
mercados globais e arrastaram
outros países (como Portugal e
Espanha) para uma crise de
desconfiança sobre a capacidade dos governos de manterem as suas contas em dia.
Além disso, o acordo firmado ontem estabelece que serão
feitas mudanças no Tratado de
Lisboa (novo estatuto da
União Europeia), mas não da
forma abrangente como desejava o governo alemão.
"Precisamos de uma mudança limitada, uma emenda
limitada para o tratado", disse
o presidente da UE, Herman
Van Rompuy, que vai apresentar em dezembro as propostas
de alterações.
O governo alemão queria
mudanças que retirariam o direito de votos dos membros
que, de maneira constante,
não atingissem a meta de deficit estabelecida pelo bloco de
27 países -de, no máximo, 3%
do Produto Interno Bruto.
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