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VASP
Procuradoria apura se houve fraude no leilão da fazenda de Canhedo
DE SÃO PAULO - O Ministério Público Federal de São Paulo
abriu ontem investigação para
apurar se houve fraude no leilão da fazenda Piratininga, de
propriedade de Wagner Canhedo (dono da falida Vasp),
que ocorreu na sexta-feira, dia
26, no Tribunal Regional do
Trabalho de São Paulo.
Após arrematar a fazenda
em leilão que ocorreu na quarta-feira, dia 24, o empresário
Francisco Garcia Vivoni, do
grupo Conagro, sustou o cheque da compra na sexta-feira.
No mesmo dia, a Justiça do
Trabalho invalidou a venda da
fazenda. Ontem à noite o advogado do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, Francisco Gonçalves Martins, informou que a fazenda não irá
mais a leilão.
"Será vendida a quem ofertar o melhor preço. As propostas têm de ser entregues ao Juízo Auxiliar de Execução no dia
9 de dezembro", disse o advogado, após fazer acordo com
Justiça do Trabalho e Ministério Público do Trabalho para
agilizar a venda.
O imóvel foi transferido para representantes dos trabalhadores em razão de uma
ação civil pública do Ministério Público do Trabalho. A Folha não localizou o empresário para comentar o assunto.
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