São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Expansão do mercado atrai mais investidores

DO RIO

Indiferentes ao apetite das grandes cervejarias pelo mercado premium, pequenos investidores criam novas marcas. No caso de José Fernandes Junior, a busca pelo segmento das cervejas mais caras surgiu da irritação que tinha com a AmBev, principal cervejaria do país.
Há um ano e meio, abriu o Lapa Café, no bairro homônimo do Rio de Janeiro. Insatisfeito com os serviços da megacervejaria, decidiu apostar no mercado de cervejas mais caras e se consolidou como um dos principais pontos para quem quer diversidade e qualidade.
Fernandes diz ter o bar com o maior portfólio de cervejas no país. São oferecidas 640 marcas diferentes.
Em julho, decidiu apostar numa marca própria e criou a cerveja Da Lapa. Com a produção triplicada desde então -3.000 cervejas por mês-, já planeja o lançamento de outros dois rótulos: Da Glória e Do Catete, ambos nomes de bairros cariocas.
As microcervejarias representam cerca de 1% do mercado total.
João Gilberto Krepel, sócio da catarinense Schornstein, afirma que as pequenas produtoras do país têm capacidade para ocupar espaço mais relevante. Cita como exemplo o mercado americano, no qual as microcervejarias representam 6% do total.


Texto Anterior: Em alta, cerveja premium já fatura R$ 300 milhões
Próximo Texto: Vinicius Torres Freire: Agora, vamos falar a sério
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.