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Desemprego na zona do euro sobe e vai a 10,3%

Na Espanha, 22,8% da população economicamente ativa está parada

No Reino Unido, greve contra mudanças nas aposentadorias afetou escolas e serviços de saúde e de imigração

VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

O desemprego na Europa voltou a crescer em outubro, registrando-se o maior número de pessoas sem emprego nos 17 países que compõem a zona do euro desde 1995, quando passaram a ter dados comparáveis.

A taxa na zona do euro ficou em 10,3%, contra 10,2% em setembro. Isso significou 126 mil pessoas a mais sem trabalho, o que elevou o total para 16,3 milhões.

O país mais problemático continua a ser a Espanha, onde 22,8% da população economicamente ativa está desempregada.

Há um ano, a taxa era de 20,5%. Entre jovens (de 15 a 24 anos), alcança 48,9%.

Na Itália, outro país no epicentro da crise econômica, a taxa subiu para 8,5%.

A Alemanha foi um dos países onde o desemprego caiu, de 5,7% para 5,5%.

A maior economia da Europa tem registrado recordes de emprego por causa das empresas exportadoras. Mas especialistas dizem que isso deve mudar, se a situação econômica do continente continuar a se deteriorar.

Nos EUA, as notícias foram positivas. Houve criação de 206 mil postos de trabalho em novembro.

GREVE

No Reino Unido, o dia ontem foi marcado pela greve dos servidores públicos.

O sindicato estima que 2 milhões dos 6 milhões de servidores pararam contra mudanças na aposentadoria.

O governo quer aumentar a contribuição e a idade mínima para se aposentar.

Pararam principalmente escolas (cerca de 60% das públicas fecharam), serviços de saúde (cirurgias e atendimentos foram cancelados) e de imigração.

Nos aeroportos, não houve muito problema na chegada de passageiros porque membros do Exército ocuparam os lugares dos grevistas.

O sindicato comemorou a adesão e promete mais greves até o fim do ano.

Já o governo afirma que não há como negociar.

Na véspera da greve, o governo anunciou que a austeridade continuará ao menos até 2017. Além de alterações na Previdência, o salário dos servidores ficará congelado até 2013.

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