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Hillary chega a Mianmar para visita histórica

EUA buscam fortalecer sua posição na região

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Hillary Clinton, secretária de Estado dos Estados Unidos, chegou ontem a Mianmar (a antiga Birmânia) para uma visita histórica. É a primeira vez em mais de 50 anos que um norte-americano com esse cargo vai ao país.

A visita marca a reaproximação entre as nações, após décadas de hostilidades. Os EUA impõem uma série de sanções econômicas a Mianmar, devido à repressão à liberdade de expressão que marcou a ditadura no país.

Recentemente, porém, o governo local tem promovido flexibilizações, incluindo a soltura de diversos prisioneiros políticos.

O caso mais marcante é a prisão da ativista Aung San Suu Kyi, libertada em novembro do ano passado após passar quase 15 anos em detenção domiciliar. Está programado um encontro entre ela e Hillary.

A secretária de Estado dos EUA deve encontrar-se, também, com Thein Sein, atual presidente mianmarense, e discutir com ele os passos diplomáticos para aprimorar as relações entre as nações.

O movimento americano se insere na estratégia adotada recentemente por Washington de ampliar a influência na região do Pacífico, confrontando o poder chinês.

Os EUA pressionam Mianmar para que o país dê continuidade à abertura política e à soltura de prisioneiros.

É uma questão delicada, uma vez que o governo nega a existência de vários deles.

RECEPÇÃO

Apesar da importância da visita de Hilary, as agências de notícias relatam que não houve nem multidões, nem festividades para recebê-la.

Por outro lado, um outdoor próximo ao hotel em que ela se hospedará durante a permanência dava as boas-vindas ao premiê de Belarus, que deve visitar Mianmar durante os próximos dias.

O último secretário de Estado americano a visitar o país foi John Foster Dulles, que esteve ali no ano de 1955.

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