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Europa reforça sanções econômicas contra iranianos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A exemplo do feito à Síria, a União Europeia ampliou as sanções contra o Irã.

O país é pressionado devido a seu programa nuclear, que o Ocidente crê ter fins belicosos, e pela depredação da embaixada britânica em Teerã nesta terça-feira.

Ontem, foram adicionados novos nomes às "listas negras" -que proíbem transações econômicas, principalmente as ligadas aos setores nuclear e petroquímico.

Os ministros do Exterior da UE não chegaram a um acordo, porém, a respeito de embargo ao petróleo iraniano.

De acordo com Alain Juppé, ministro do Exterior francês, a Grécia -que importa petróleo iraniano- se opôs ao embargo. As negociações para aprovar a medida, porém, devem continuar.

As medidas anunciadas ontem pelo bloco afetam 37 pessoas e 143 entidades. A lista com os nomes dos embargados será divulgada hoje.

Ontem, o Senado americano aprovou, por unanimidade, novas sanções ao Irã, que preveem um maior isolamento do banco central do país.

ATRITO

A invasão da embaixada britânica aprofundou a crise entre o país e o Ocidente. Diversas nações convocaram seus embaixadores no país para discutir a questão.

O Reino Unido retirou seus diplomatas do país e fechou a embaixada. Os diplomatas iranianos foram, por sua vez, retirados do país britânico.

Cresce, também, o temor de uma ação militar por parte de Israel. O ministro da Defesa do país, Ehud Barak, afirmou ontem que não há planos para atacar "agora".

Os EUA disseram não ter certeza de que seriam avisados se Israel decidisse agir.

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