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EUA resistirão a fechamento de estreito

Governo iraniano ameaçou bloquear estreito de Hormuz, no golfo Pérsico, se sanções contra exportações de petróleo forem aprovadas

1/3 do petróleo que é comercializado por via marítima atravessa a região; fechar seria fácil, afirma iraniano

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os EUA disseram que não tolerarão nenhuma ameaça por parte do Irã de fechamento do estreito de Hormuz, por onde passam diariamente, em média, 14 navios petroleiros com capacidade para até 2 milhões de barris -o que equivale a um terço do comércio mundial de petróleo por via marítima.

Nos últimos dias, o governo iraniano ameaçou fechar o estreito no golfo Pérsico, depois que americanos e europeus passaram a considerar novas sanções contra as exportações de petróleo do país como uma forma de represália ao programa nuclear iraniano.

Na terça, o vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Rahimi, afirmou que, se as sanções forem aprovadas, "nenhuma gota de petróleo transitará pelo estreito".

Ontem, Habibollah Sayyari, comandante da Marinha iraniana, que faz exercícios na área desde o último sábado, disse que fechar o estreito de Hormuz para petroleiros seria "mais fácil que beber um copo de água".

Um porta-voz do Pentágono, George Little, declarou que "nenhuma perturbação do tráfego marítimo no estreito de Hormuz será tolerada".

A Quinta Frota dos Estados Unidos, com base no Bahrein, afirmou por comunicado que "qualquer um que ameace perturbar a liberdade de navegação em um estreito internacional está fora da comunidade das nações".

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da França, Bernard Valero, pediu em nota que as autoridades iranianas "respeitem a lei internacional e, em particular, a liberdade de navegação em águas internacionais e estreitos".

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