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Missão árabe na Síria não é confiável, diz ONG ISABEL FLECKDE SÃO PAULO A missão de observadores da Liga Árabe para a Síria, como está composta, "não é confiável", e seus primeiros sinais são "muito perturbadores". O alerta é da organização Human Rights Watch, que critica a escolha do general sudanês Mohamed Ahmed Mustafa al-Dabi, próximo ao ditador Omar Bashir, para chefiar o grupo. "Estamos muito preocupados com a composição da missão. Não há transparência alguma", disse o vice-diretor da divisão de Oriente Médio e África da HRW, Joe Stork, à Folha, por telefone. Al-Dabi foi diretor de inteligência militar do Sudão e é acusado por muitos de envolvimento no genocídio em Darfur, pelo qual Bashir teve prisão decretada pelo TPI (Tribunal Penal Internacional). Os Comitês Locais de Médicos em Damasco disseram que a escolha de Al-Dabi "contamina os esforços" da Liga. O general sudanês, que percorreu Homs nos últimos dois dias, disse ontem ter visto nas ruas alguma "bagunça", mas "nada assustador". Para Stork, porém, o problema vai além de Al-Dabi. "A Liga Árabe deveria considerar retirar a missão para uma reorientação. Não dá para seguir com escolta do governo." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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