Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
China restringe programas de entretenimento nos canais de TV Presidente quer limitar influência ocidental sobre telespectadores DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASO governo chinês obrigou, por meio de lei, que as emissoras de TV do país cortem em dois terços seus programas de entretenimento. A medida visa limitar o conteúdo baseado em modelos ocidentais na programação. A lei entrou em vigor neste ano, ao mesmo tempo em que o presidente Hu Jintao publicou um ensaio em revista estatal afirmando que o Ocidente quer dominar a China por meio da difusão de sua cultura e ideologia. "Nós deveríamos entender profundamente a seriedade e complexidade da luta ideológica. Devemos sempre soar os alarmes, permanecer vigilantes e tomar medidas enérgicas para nos mantermos em guarda e reagir", escreveu. Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, o número de programas de entretenimento nos 34 canais via satélite exibidos no país caiu de 126 no final de 2011 para 38 em janeiro. Segundo a rede de TV britânica BBC, na China 95% do 1,3 bilhão de habitantes assistem a programas de TV. Os maiores alvos do corte foram os reality shows e também os programas de calouros -considerados de "mau gosto" pela Sarft (Administração Estatal de Rádio, Filme e TV), o principal órgão oficial chinês de censura. O conteúdo de entretenimento ficou limitado a dois programas semanais por canal. As emissoras devem exibir no máximo 90 minutos de conteúdo do gênero no horário nobre da programação (19h30 às 22h). O governo chinês também passou a obrigar os canais de TV locais a manter em suas grades de horários um total mínimo de duas horas diárias de telejornais. Segundo a Xinhua, após a mudança na lei, os canais de TV do país começaram a transmitir mais conteúdos que "promovem virtudes tradicionais e valores fundamentais do comunismo". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |