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Grécia discute novo corte de gastos em meio a protestos

Técnicos do FMI, do BC Europeu e da Comissão Europeia retornam a Atenas

Governo também tenta convencer os credores privados a aceitar perdas; manifestações reúnem 10 mil pessoas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em meio a novos protestos, a Grécia voltou a receber técnicos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, a chamada "troica", para tentar evitar que o país seja o primeiro da eurozona a dar calote na dívida.

Na capital, Atenas, cerca de 10 mil pessoas protestaram contra os novos cortes de despesas que a "troica" está exigindo do governo grego.

A intenção do FMI e dos outros órgãos é fechar um plano de gastos para os próximos dois anos, para que a Grécia receba o pacote de 130 bilhões (cerca de R$ 300 bilhões) acordado em 2011 -sem o qual especialistas veem o calote como inevitável.

Além disso, os gregos tentam convencer credores privados a aceitar perda de 50% no valor de seus títulos. Representantes dos bancos disseram estar "comprometidos" com a reestruturação voluntária da dívida grega.

Apesar da situação instável na Grécia, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, criado para ajudar países endividados, vendeu ontem 1,5 bilhão em títulos com vencimento em seis meses.

Anteontem, a agência Standard and Poor's havia diminuído a nota do fundo de "AAA" (máxima) para "AA+".

HUNGRIA

A Comissão Europeia advertiu a Hungria devido à nova Constituição do país, que entrou em vigor em janeiro e, segundo a CE, ameaça a independência do banco central húngaro e do Judiciário.

Se não houver acordo com a comissão, o país poderá pagar multa e ser submetido a julgamento na Corte Europeia. O premiê húngaro, Viktor Orban, atribuiu as medidas a uma campanha da "esquerda internacional" e deve ir hoje ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França), para defender sua Carta.

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