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Merkel x Lagarde A líder da maior economia europeia e a chefe de um dos maiores organismos multilaterais do mundo estão numa queda de braço por suas posições divergentes sobre a crisena zona do euro. Conheça as características de cada uma e o poder que elas detêm ANGELA MERKEL, 57
Primeira mulher a se tornar chanceler da Alemanha, em 2005, é também a pessoa mais jovem a alcançar o cargo desde a Segunda Guerra, além de ser a primeira a vir da Alemanha
Entrou na política perto dos 40 anos,mas teve rápida ascensão, promovida pelo então chanceler Helmut Kohl, que a chamava de "minha garota". Foi a primeira mulher no comando do Somos solidários, mas não devemos esquecer nossa responsabilidade. Não há sentido prometermos mais e mais dinheiro, mas não combatermos as causas da crise
ANGELA MERKEL "Nós dizemos desde o início que defendemos o euro, mas não queremos uma situação em que sejamos forçados a prometer algo que não conseguiremos cumprir" ANGELA MERKEL Não posso imaginar que políticos europeus permitam que terceiros façam uma reivindicação tão indecente ao nosso Banco Central
MICHAEL MEISTER CHRISTINE LAGARDE, 56 Primeira mulher a se tornar diretora-gerente do FMI, Lagarde antes passou por um grande escritório internacional de advocacia, do qual se tornou também a primeira mulher na direção, e por diversos ministérios franceses Filha de professores, ficou órfã do pai aos 17 anos. Formou-se em direito em Paris, com mestrado em ciências políticas. Em 1981, começou a trabalhar como advogada, lidando com questões de antitruste e fusões e aquisições
Em 2005, assumiu o Ministério do Comércio. Dois anos depois, foi para a pasta da Agricultura até Em política fiscal, recorrer a cortes sem fronteiras só acrescentará pressões de recessão. Muitos países não têm escolha.Mas isso não é verdade em todos os lugares
CHRISTINE LAGARDE Nós precisamos de um Fundo maior. Sem ele, países como Itália e Espanha poderão ser forçados à insolvência por custos de financiamento. Isso teria implicações desastrosas para a estabilidade global CHRISTINE LAGARDE Quanto maior o esforço privado, menor a participação dos credores públicos; mas se o corte pedido aos credores privados não for alcançado, então os credores públicos também terão que negociar CHRISTINE LAGARDE Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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